The emotions of the Father, 1 of 3
As emoções do Pai, 1 de 3
Olá a todos,
Este ensinamento é uma continuação do estudo de 2 partes sobre como a trindade do homem reflete a trindade de Deus, que somos 3 em 1, assim como Deus é 3 em 1.
Contexto
Eu era líder de uma igreja que, de acordo com o jornal local, contava com cerca de 13 mil membros. Era o diretor da escola bíblica, com cerca de 700 pessoas a ter aulas ao longo de um ano, por isso recebia muitos alunos que me visitavam para falar sobre as suas dificuldades.
Naquela época, no mundo da igreja carismática, os dançarinos e agitadores de bandeiras estavam na moda. Eram pessoas que durante o culto inundavam os corredores e em frente à plataforma e dançavam. Alguns pareciam dançar com parceiros invisíveis, enquanto outros agitavam bandeiras em "adoração"
.
Por que comecei a perguntar ao Pai e no que isso se transformou
Alguns dos agitadores de bandeiras e dançarinos eram mulheres que estudavam na escola. Vários vieram ao meu escritório com problemas pessoais muito sérios, em busca de aconselhamento. A maioria deles era solteira ou vivia num casamento desigual, sofria de algum tipo de trauma ou enfrentava sérias dificuldades financeiras. Eles estavam sob stress.
Nem todos eram assim, alguns dançarinos e agitadores de bandeiras eram apenas artísticos e expressavam seu amor pelo Senhor dançando e agitando bandeiras - nada de errado com isso. Mas eles eram a minoria.
Vários dos dançarinos disseram-me em particular que imaginavam estar a dançar com Jesus, e alguns confessavam que não sabiam se era Ele ou sua imaginação. Eu sabia que as pessoas dançavam inspiradas pelo Espírito. E eu também sabia que as pessoas dançavam motivadas pela sua carne. Mas, como saber a diferença?
Assim como o popular 'riso sagrado'. Já presenciei o verdadeiro riso fluindo do espírito de alguém quando tocado ou ministrado pelo Senhor. Mas também vi a carnalidade, histeria em massa, venda sugestiva, como lhe quiser chamar - eu vi muito mais carnalidade do que riso do Espírito e em espírito.
Então eu perguntei ao Pai sobre isso
Ele disse: "Eu manifesto as minhas emoções através das manifestações (dons) do Espírito. Essas pessoas são emocionalmente ‘cruas’, as suas emoções estão à flor da pele devido à turbulência das suas vidas passadas ou presentes, por isso, estão entre os primeiros a sentir as minhas emoções, onde eu estou operando numa reunião."
Isso fazia sentido. Suas emoções eram ‘cruas’, então havia uma conexão com seu espírito e com o Espírito Santo. A mente/emoções deles para a mente/emoções Dele. Fiquei intrigado com a conexão entre as emoções humanas e o Espírito Santo, mas deixei isso de lado por enquanto. (Já vi muitas igrejas substituírem a unção pela emoção, pensando que são a mesma coisa. Não são.)
Voltei à Sua afirmação de que Ele expressa Suas emoções por meio da manifestação do Espírito. “Pode dar-me capítulo e versículo sobre isso, Pai?” A Sua resposta foi imediata: “Estude a compaixão nos evangelhos. Cada vez que você vê compaixão com o Senhor, ela é seguida por uma manifestação do Espírito”.
Mateus 9:35-38; 10:1: Jesus teve compaixão das multidões, então ungiu os discípulos para saírem curando e expulsando demônios. Os dons do ministério se manifestam.
Mateus 14:14; Jesus moveu-se com compaixão pelas multidões, curou os seus enfermos. Cura.
Mateus 15:32-39: Jesus teve compaixão dos 4.000 homens (sem contar mulheres e crianças) e multiplicou pães e peixes. Dom de milagres.
Mateus 20:29-34: Jesus teve compaixão de dois cegos e os curou. Dom de cura.
Marcos 1:41: Jesus teve compaixão de um leproso e o curou. Dom de cura.
Marcos 5:1-20; Jesus expulsou a Legião de demónios e o homem quis seguir Jesus. Sendo um gentio isso não seria permitido naquela época, e o Senhor disse-lhe para ir para casa e contar a todos como o Senhor teve compaixão dele e o livrou. Manifestação de cura ou dons/libertação milagrosa.
Marcos 6:33-35; Jesus teve compaixão da multidão, por isso os ensinou. Manifestação do dom de ensino.
Marcos 6 :35-44, Jesus moveu-se com compaixão por essas mesmas pessoas, para alimentar 5.000 homens (sem contar mulheres e crianças). Dom de milagres.
Lucas 7:13-15; Jesus teve compaixão de uma viúva que enterrou seu único filho e o ressuscitou dos mortos. Dom de milagres, ou alguns podem dizer “fé” ou “fé especial” para aquela situação.
A Inexperiência nestas coisas do Espírito...
...pode fazer com que uma pessoa seja movida pela sua própria compaixão, pensando que é a compaixão do Pai. Por causa deste erro, alguns doaram a comida ou o dinheiro da renda para uma necessidade vista na TV, e então se questionaram por que Deus não devolveu esse dinheiro.
A resposta é que a sua compaixão vem da alma, das emoções. A compaixão do Pai é sentida, percebida, no nosso espírito e flui com alguma intensidade para os outros, passando pelas nossas próprias emoções que permanecem desapegadas, quase como quem observa de lado. Você apenas sente (na sua alma/mente) essa compaixão no seu espírito e é movido a agir. A compaixão de Deus não torna seus os problemas dos outros, ela permite um certo desapego para que você possa manter as suas prioridades em ordem. Os problemas dos outros são para Ele assumir, não nós.
Comece com isso
Anos antes eu fui pastor de uma pequena igreja. E nunca fui de apenas ensinar alguma coisa. Eu sempre e até hoje pergunto ao Pai o que Ele quer que eu compartilhe. Eu pergunto, então espero até que Ele me diga diretamente ou enfatize um assunto pelo Espírito. Isso começou comigo há décadas atrás.
Naquela época, de 1989 a 1992, percebi que a vontade do Pai para qualquer culto da igreja seria focada em uma das três áreas: Palavra, Adoração ou Ministração. Sentia no meu espírito quando pensava nesses 3 elementos de cada culto. Sentia uma sensação de 'mais peso' numa uma parte mais do que nas outras. Era uma sensação mais profunda da Sua presença enfatizando uma parte sobre as outras. Sem saber qual a melhor forma de expressar isso, comecei a perguntar ao Pai enquanto me preparava para cada culto: "Qual é a Sua disposição: Palavra, Adoração ou Ministração?"
Aprendi simplesmente a descartar o plano do culto e seguir a unção – palavra, adoração, oração. Se eu não tivesse uma mensagem e o ‘enfase’ fosse na adoração, eu falaria à congregação no início, receberia a oferta no início para que não houvesse interrupções, e apenas adoraríamos. Outras vezes, eu tinha uma mensagem definida, então pedia à equipe de adoração para abreviá-la, ou abdicávamos completamente, exceto por uma música de abertura para reunir as pessoas. Outras vezes, o Pai queria ministrar, então a adoração seria breve, mas profunda, e então eu fazia a congregação orar uns pelos outros. As pessoas vinham até mim dizendo: “Eu amo esta igreja, nunca sei o que vai acontecer, mas ela está sempre ungida”.
Poucos dias depois daquela conversa com o Pai
Recebi uma visitação do Senhor. Ele foi diretamente para 1 Coríntios 12:4-7, sobre esse mesmo assunto, para continuar o que o Pai estava me ensinando. Iremos aprofundar na próxima semana.
Mas considere o seguinte: O Pai expressa as Suas emoções através dos dons do Espírito. Ao se preparar para ir à sua igreja, ou iniciar o seu estudo bíblico, ou participar ou liderar a sua igreja doméstica, primeiro pergunte: Pai, qual é a sua inclinação ou enfase hoje? Onde estará sua presença?
Onde Ele quiser ir, é onde estará a unção, e pode não estar de acordo com o que você planeou. Você sentirá mais “peso” numa uma área ou outra. Siga isso. Mude o 'plano' para dar o foco àquela área na qual o Pai está interessado.
Dê um passo de fé; deite fora os seus planos para que possa seguir o que vê o Pai fazer. Ele fluirá diretamente do Pai através do Espírito para si, o corpo de Cristo. E será incrível.
Até a próxima semana, bênçãos,
John Fenn
http://www.cwowi.org e envie-me um e-mail para [email protected]
As emoções do Pai, 1 de 3
Olá a todos,
Este ensinamento é uma continuação do estudo de 2 partes sobre como a trindade do homem reflete a trindade de Deus, que somos 3 em 1, assim como Deus é 3 em 1.
Contexto
Eu era líder de uma igreja que, de acordo com o jornal local, contava com cerca de 13 mil membros. Era o diretor da escola bíblica, com cerca de 700 pessoas a ter aulas ao longo de um ano, por isso recebia muitos alunos que me visitavam para falar sobre as suas dificuldades.
Naquela época, no mundo da igreja carismática, os dançarinos e agitadores de bandeiras estavam na moda. Eram pessoas que durante o culto inundavam os corredores e em frente à plataforma e dançavam. Alguns pareciam dançar com parceiros invisíveis, enquanto outros agitavam bandeiras em "adoração"
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Por que comecei a perguntar ao Pai e no que isso se transformou
Alguns dos agitadores de bandeiras e dançarinos eram mulheres que estudavam na escola. Vários vieram ao meu escritório com problemas pessoais muito sérios, em busca de aconselhamento. A maioria deles era solteira ou vivia num casamento desigual, sofria de algum tipo de trauma ou enfrentava sérias dificuldades financeiras. Eles estavam sob stress.
Nem todos eram assim, alguns dançarinos e agitadores de bandeiras eram apenas artísticos e expressavam seu amor pelo Senhor dançando e agitando bandeiras - nada de errado com isso. Mas eles eram a minoria.
Vários dos dançarinos disseram-me em particular que imaginavam estar a dançar com Jesus, e alguns confessavam que não sabiam se era Ele ou sua imaginação. Eu sabia que as pessoas dançavam inspiradas pelo Espírito. E eu também sabia que as pessoas dançavam motivadas pela sua carne. Mas, como saber a diferença?
Assim como o popular 'riso sagrado'. Já presenciei o verdadeiro riso fluindo do espírito de alguém quando tocado ou ministrado pelo Senhor. Mas também vi a carnalidade, histeria em massa, venda sugestiva, como lhe quiser chamar - eu vi muito mais carnalidade do que riso do Espírito e em espírito.
Então eu perguntei ao Pai sobre isso
Ele disse: "Eu manifesto as minhas emoções através das manifestações (dons) do Espírito. Essas pessoas são emocionalmente ‘cruas’, as suas emoções estão à flor da pele devido à turbulência das suas vidas passadas ou presentes, por isso, estão entre os primeiros a sentir as minhas emoções, onde eu estou operando numa reunião."
Isso fazia sentido. Suas emoções eram ‘cruas’, então havia uma conexão com seu espírito e com o Espírito Santo. A mente/emoções deles para a mente/emoções Dele. Fiquei intrigado com a conexão entre as emoções humanas e o Espírito Santo, mas deixei isso de lado por enquanto. (Já vi muitas igrejas substituírem a unção pela emoção, pensando que são a mesma coisa. Não são.)
Voltei à Sua afirmação de que Ele expressa Suas emoções por meio da manifestação do Espírito. “Pode dar-me capítulo e versículo sobre isso, Pai?” A Sua resposta foi imediata: “Estude a compaixão nos evangelhos. Cada vez que você vê compaixão com o Senhor, ela é seguida por uma manifestação do Espírito”.
Mateus 9:35-38; 10:1: Jesus teve compaixão das multidões, então ungiu os discípulos para saírem curando e expulsando demônios. Os dons do ministério se manifestam.
Mateus 14:14; Jesus moveu-se com compaixão pelas multidões, curou os seus enfermos. Cura.
Mateus 15:32-39: Jesus teve compaixão dos 4.000 homens (sem contar mulheres e crianças) e multiplicou pães e peixes. Dom de milagres.
Mateus 20:29-34: Jesus teve compaixão de dois cegos e os curou. Dom de cura.
Marcos 1:41: Jesus teve compaixão de um leproso e o curou. Dom de cura.
Marcos 5:1-20; Jesus expulsou a Legião de demónios e o homem quis seguir Jesus. Sendo um gentio isso não seria permitido naquela época, e o Senhor disse-lhe para ir para casa e contar a todos como o Senhor teve compaixão dele e o livrou. Manifestação de cura ou dons/libertação milagrosa.
Marcos 6:33-35; Jesus teve compaixão da multidão, por isso os ensinou. Manifestação do dom de ensino.
Marcos 6 :35-44, Jesus moveu-se com compaixão por essas mesmas pessoas, para alimentar 5.000 homens (sem contar mulheres e crianças). Dom de milagres.
Lucas 7:13-15; Jesus teve compaixão de uma viúva que enterrou seu único filho e o ressuscitou dos mortos. Dom de milagres, ou alguns podem dizer “fé” ou “fé especial” para aquela situação.
A Inexperiência nestas coisas do Espírito...
...pode fazer com que uma pessoa seja movida pela sua própria compaixão, pensando que é a compaixão do Pai. Por causa deste erro, alguns doaram a comida ou o dinheiro da renda para uma necessidade vista na TV, e então se questionaram por que Deus não devolveu esse dinheiro.
A resposta é que a sua compaixão vem da alma, das emoções. A compaixão do Pai é sentida, percebida, no nosso espírito e flui com alguma intensidade para os outros, passando pelas nossas próprias emoções que permanecem desapegadas, quase como quem observa de lado. Você apenas sente (na sua alma/mente) essa compaixão no seu espírito e é movido a agir. A compaixão de Deus não torna seus os problemas dos outros, ela permite um certo desapego para que você possa manter as suas prioridades em ordem. Os problemas dos outros são para Ele assumir, não nós.
Comece com isso
Anos antes eu fui pastor de uma pequena igreja. E nunca fui de apenas ensinar alguma coisa. Eu sempre e até hoje pergunto ao Pai o que Ele quer que eu compartilhe. Eu pergunto, então espero até que Ele me diga diretamente ou enfatize um assunto pelo Espírito. Isso começou comigo há décadas atrás.
Naquela época, de 1989 a 1992, percebi que a vontade do Pai para qualquer culto da igreja seria focada em uma das três áreas: Palavra, Adoração ou Ministração. Sentia no meu espírito quando pensava nesses 3 elementos de cada culto. Sentia uma sensação de 'mais peso' numa uma parte mais do que nas outras. Era uma sensação mais profunda da Sua presença enfatizando uma parte sobre as outras. Sem saber qual a melhor forma de expressar isso, comecei a perguntar ao Pai enquanto me preparava para cada culto: "Qual é a Sua disposição: Palavra, Adoração ou Ministração?"
Aprendi simplesmente a descartar o plano do culto e seguir a unção – palavra, adoração, oração. Se eu não tivesse uma mensagem e o ‘enfase’ fosse na adoração, eu falaria à congregação no início, receberia a oferta no início para que não houvesse interrupções, e apenas adoraríamos. Outras vezes, eu tinha uma mensagem definida, então pedia à equipe de adoração para abreviá-la, ou abdicávamos completamente, exceto por uma música de abertura para reunir as pessoas. Outras vezes, o Pai queria ministrar, então a adoração seria breve, mas profunda, e então eu fazia a congregação orar uns pelos outros. As pessoas vinham até mim dizendo: “Eu amo esta igreja, nunca sei o que vai acontecer, mas ela está sempre ungida”.
Poucos dias depois daquela conversa com o Pai
Recebi uma visitação do Senhor. Ele foi diretamente para 1 Coríntios 12:4-7, sobre esse mesmo assunto, para continuar o que o Pai estava me ensinando. Iremos aprofundar na próxima semana.
Mas considere o seguinte: O Pai expressa as Suas emoções através dos dons do Espírito. Ao se preparar para ir à sua igreja, ou iniciar o seu estudo bíblico, ou participar ou liderar a sua igreja doméstica, primeiro pergunte: Pai, qual é a sua inclinação ou enfase hoje? Onde estará sua presença?
Onde Ele quiser ir, é onde estará a unção, e pode não estar de acordo com o que você planeou. Você sentirá mais “peso” numa uma área ou outra. Siga isso. Mude o 'plano' para dar o foco àquela área na qual o Pai está interessado.
Dê um passo de fé; deite fora os seus planos para que possa seguir o que vê o Pai fazer. Ele fluirá diretamente do Pai através do Espírito para si, o corpo de Cristo. E será incrível.
Até a próxima semana, bênçãos,
John Fenn
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