Peace as a weapon 1 of 2
A Paz como uma Arma 1 de 2
Olá a todos,
Já partilhei esta história algumas vezes, mas ela é relevante para esta lição. Foi na altura em que a Barb e eu nos casámos e estávamos a caminho da casa dos pais dela para o feriado de Ação de Graças. Os pais dela estavam constantemente em conflito, e a casa deles era marcada por discussões frequentes, um verdadeiro ambiente de "gritaria".
Mas era muito mais do que isso. A mãe ficava na cozinha a gritar com o pai, que estava na sala a ver televisão, e ele respondia-lhe com gritos. Este cenário repetia-se constantemente, e nós começámos a perceber que um espírito estava envolvido. Não se tratava apenas de uma simples diferença de opinião; algo os estava a incitar a lutar. Era claro que um espírito de contenda estava em ação.
Esse primeiro feriado de Ação de Graças que passámos com eles depois de nos casarmos foi um pesadelo. A Barb e eu também nos envolvemos em contendas. Foi um fim de semana miserável, cheio de discussões e mau humor, interrompido por alguns momentos de paz aqui e ali.
Quando chegámos a casa, percebemos o que realmente se tinha passado: ao ficarmos em casa deles, sem termos consciência disso, acabámos por nos submeter aos espíritos malignos que ali estavam em operação. Naquele momento, decidimos que isso nunca mais se repetiria.
O que o Senhor me mostrou
Mateus 10:12-13: “E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz.”
Jesus está a falar sobre a saudação tradicional à porta de alguém: "Shalom aleichim", que significa "Paz para ti". A resposta seria "Aleichim shalom", que é "Para ti, paz". Mas Jesus disse: "Deixem que a vossa paz se estabeleça na casa. "Nunca tinha visto a paz ser expressa como uma 'presença' que pode ser dada e/ou retirada. O conceito de deixar que a minha paz 'se estabelecesse' numa casa foi algo inovador para mim.
Até aquele momento, nunca me tinha sido ensinado, nem sequer tinha pensado, que a paz poderia ser algo sobre o qual eu tivesse controlo. A ideia de que a paz de Deus, habitando em mim e no meu espírito, podia ser estendida a outra pessoa e à sua casa – e, se necessário, retirada – foi algo que me impactou profundamente.
A paz pode ser uma arma para o bem. Todos os ensinamentos sobre a paz que eu já tinha ouvido ou lido eram defensivos – como por exemplo "Peço a tua paz para superar algo". Ou no meio das tempestades da vida terei paz. Coisas deste género.
Refleti sobre o que Ele me ensinou durante aquele ano, e a viagem de Ação de Graças seguinte para a casa dos pais dela foi completamente diferente. Antes de sairmos de casa para uma viagem de 1200 milhas (aprox. 1.931 km), a Barb e eu orámos: "Pai, obrigado por nos mostrar que podemos deixar a Tua paz dominar o tempo que vamos passar na casa dos pais da Barb. Estabelecemos a nossa paz sobre aquela casa de acordo com Mateus 10:12-13, em nome de Jesus." "Agora, Satanás, em nome de Jesus, tomamos autoridade sobre os espíritos de contenda e de falta de perdão, e sobre qualquer outro espírito naquela casa e ordenamos que fiquem em silêncio enquanto estivermos lá. A nossa paz, a paz do Senhor, dominará e se estabelecerá sobre aquela casa."
Esse fim de semana foi ótimo. Os pais dela ainda trocaram algumas palavras aqui e ali, mas o combustível demoníaco para a contenda foi silenciado, e a paz reinou. A Barb e eu estivemos em paz durante todo o tempo, assim como o resto da família dela. Uau, que diferença. A paz como uma arma para o bem!
Outras aplicações
Quando eu estava na equipa como Diretor da Escola Bíblica numa grande igreja, tínhamos reuniões regulares da 'Equipa Administrativa' às quartas-feiras, às 12:30. Nós éramos os 'anciãos' da igreja - o jornal local estimava que a igreja tinha cerca de 13.000 membros na altura. A 'Equipa A', como era conhecida, era composta pelos chefes de departamentos, um administrador, o Pastor e o Pastor Associado.
Essas reuniões semanais eram a única oportunidade que cada chefe de departamento tinha para falar diretamente com o pastor. Um dos homens, em particular, era sempre muito vocal sobre o que estava a fazer, elevando o seu departamento acima dos outros, demorando muito tempo a falar sobre o quão bom ele era e o quanto de bom ele estava a fazer.
Infelizmente, ao elevar-se, ele criticava os outros. Era subtil, mas regular. Eu costumava orar pela minha manhã de quarta-feira, indo mentalmente sobre o dia enquanto orava em línguas.
Imaginava-me a passar o dia - a entrar no escritório por volta das 7:30 - eu supervisionava cerca de 35 pessoas, então imaginava a manhã, as aulas que eu daria de manhã e depois a escola terminava ao meio-dia.
Mudava para a reunião da 'Equipa A' e, por vezes, sentia um testemunho negativo no meu espírito. Então "ficava a pairar" sobre aquela reunião na minha mente, tentando discernir o que era aquele sentimento negativo. Sentia como se fosse um aperto, uma dor, um peso, uma súbita falta de paz. Muitas vezes, era um espírito de contenda que eu percebia que se iria tentar envolver na reunião.
Eu simplesmente declarava: "Em nome de Jesus, tomo autoridade sobre o espírito de contenda e ordeno que fique em silêncio durante a reunião." Depois pedia ao Pai para derramar a Sua paz na reunião, também dizendo "Envio a minha paz para se estabelecer sobre esta reunião, como em Mateus 10:12, em nome de Jesus." Então pedia ao Pai para dirigir a nossa conversa e as nossas decisões, e assim por diante.
E assim, cada vez que chegávamos ao ponto da reunião em que eu sabia que a contenda queria aparecer, não acontecia nada. Como um dragão a querer expelir fogo, mas de repente o fogo tinha se apagado. O homem mencionado acima não dizia nada, mantinha-se em silêncio ou abstinha-se de atacar os restantes.
Mais uma vez, a paz foi uma arma para o bem, e aprendi mais sobre como deixar a minha paz estabelecer-se numa casa, numa reunião, num evento. Tornei-me ainda mais consciente de Cristo em mim, a esperança da glória.
Na próxima semana partilharei como venci o medo e a preocupação na oração através da paz, e mais - até lá, bênçãos,
John Fenn/AA
cwowi.org e contacte-me pelo e-mail para [email protected] ou [email protected]
A Paz como uma Arma 1 de 2
Olá a todos,
Já partilhei esta história algumas vezes, mas ela é relevante para esta lição. Foi na altura em que a Barb e eu nos casámos e estávamos a caminho da casa dos pais dela para o feriado de Ação de Graças. Os pais dela estavam constantemente em conflito, e a casa deles era marcada por discussões frequentes, um verdadeiro ambiente de "gritaria".
Mas era muito mais do que isso. A mãe ficava na cozinha a gritar com o pai, que estava na sala a ver televisão, e ele respondia-lhe com gritos. Este cenário repetia-se constantemente, e nós começámos a perceber que um espírito estava envolvido. Não se tratava apenas de uma simples diferença de opinião; algo os estava a incitar a lutar. Era claro que um espírito de contenda estava em ação.
Esse primeiro feriado de Ação de Graças que passámos com eles depois de nos casarmos foi um pesadelo. A Barb e eu também nos envolvemos em contendas. Foi um fim de semana miserável, cheio de discussões e mau humor, interrompido por alguns momentos de paz aqui e ali.
Quando chegámos a casa, percebemos o que realmente se tinha passado: ao ficarmos em casa deles, sem termos consciência disso, acabámos por nos submeter aos espíritos malignos que ali estavam em operação. Naquele momento, decidimos que isso nunca mais se repetiria.
O que o Senhor me mostrou
Mateus 10:12-13: “E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz.”
Jesus está a falar sobre a saudação tradicional à porta de alguém: "Shalom aleichim", que significa "Paz para ti". A resposta seria "Aleichim shalom", que é "Para ti, paz". Mas Jesus disse: "Deixem que a vossa paz se estabeleça na casa. "Nunca tinha visto a paz ser expressa como uma 'presença' que pode ser dada e/ou retirada. O conceito de deixar que a minha paz 'se estabelecesse' numa casa foi algo inovador para mim.
Até aquele momento, nunca me tinha sido ensinado, nem sequer tinha pensado, que a paz poderia ser algo sobre o qual eu tivesse controlo. A ideia de que a paz de Deus, habitando em mim e no meu espírito, podia ser estendida a outra pessoa e à sua casa – e, se necessário, retirada – foi algo que me impactou profundamente.
A paz pode ser uma arma para o bem. Todos os ensinamentos sobre a paz que eu já tinha ouvido ou lido eram defensivos – como por exemplo "Peço a tua paz para superar algo". Ou no meio das tempestades da vida terei paz. Coisas deste género.
Refleti sobre o que Ele me ensinou durante aquele ano, e a viagem de Ação de Graças seguinte para a casa dos pais dela foi completamente diferente. Antes de sairmos de casa para uma viagem de 1200 milhas (aprox. 1.931 km), a Barb e eu orámos: "Pai, obrigado por nos mostrar que podemos deixar a Tua paz dominar o tempo que vamos passar na casa dos pais da Barb. Estabelecemos a nossa paz sobre aquela casa de acordo com Mateus 10:12-13, em nome de Jesus." "Agora, Satanás, em nome de Jesus, tomamos autoridade sobre os espíritos de contenda e de falta de perdão, e sobre qualquer outro espírito naquela casa e ordenamos que fiquem em silêncio enquanto estivermos lá. A nossa paz, a paz do Senhor, dominará e se estabelecerá sobre aquela casa."
Esse fim de semana foi ótimo. Os pais dela ainda trocaram algumas palavras aqui e ali, mas o combustível demoníaco para a contenda foi silenciado, e a paz reinou. A Barb e eu estivemos em paz durante todo o tempo, assim como o resto da família dela. Uau, que diferença. A paz como uma arma para o bem!
Outras aplicações
Quando eu estava na equipa como Diretor da Escola Bíblica numa grande igreja, tínhamos reuniões regulares da 'Equipa Administrativa' às quartas-feiras, às 12:30. Nós éramos os 'anciãos' da igreja - o jornal local estimava que a igreja tinha cerca de 13.000 membros na altura. A 'Equipa A', como era conhecida, era composta pelos chefes de departamentos, um administrador, o Pastor e o Pastor Associado.
Essas reuniões semanais eram a única oportunidade que cada chefe de departamento tinha para falar diretamente com o pastor. Um dos homens, em particular, era sempre muito vocal sobre o que estava a fazer, elevando o seu departamento acima dos outros, demorando muito tempo a falar sobre o quão bom ele era e o quanto de bom ele estava a fazer.
Infelizmente, ao elevar-se, ele criticava os outros. Era subtil, mas regular. Eu costumava orar pela minha manhã de quarta-feira, indo mentalmente sobre o dia enquanto orava em línguas.
Imaginava-me a passar o dia - a entrar no escritório por volta das 7:30 - eu supervisionava cerca de 35 pessoas, então imaginava a manhã, as aulas que eu daria de manhã e depois a escola terminava ao meio-dia.
Mudava para a reunião da 'Equipa A' e, por vezes, sentia um testemunho negativo no meu espírito. Então "ficava a pairar" sobre aquela reunião na minha mente, tentando discernir o que era aquele sentimento negativo. Sentia como se fosse um aperto, uma dor, um peso, uma súbita falta de paz. Muitas vezes, era um espírito de contenda que eu percebia que se iria tentar envolver na reunião.
Eu simplesmente declarava: "Em nome de Jesus, tomo autoridade sobre o espírito de contenda e ordeno que fique em silêncio durante a reunião." Depois pedia ao Pai para derramar a Sua paz na reunião, também dizendo "Envio a minha paz para se estabelecer sobre esta reunião, como em Mateus 10:12, em nome de Jesus." Então pedia ao Pai para dirigir a nossa conversa e as nossas decisões, e assim por diante.
E assim, cada vez que chegávamos ao ponto da reunião em que eu sabia que a contenda queria aparecer, não acontecia nada. Como um dragão a querer expelir fogo, mas de repente o fogo tinha se apagado. O homem mencionado acima não dizia nada, mantinha-se em silêncio ou abstinha-se de atacar os restantes.
Mais uma vez, a paz foi uma arma para o bem, e aprendi mais sobre como deixar a minha paz estabelecer-se numa casa, numa reunião, num evento. Tornei-me ainda mais consciente de Cristo em mim, a esperança da glória.
Na próxima semana partilharei como venci o medo e a preocupação na oração através da paz, e mais - até lá, bênçãos,
John Fenn/AA
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